Durante o Romantismo, a Literatura, a Pintura, a Música, enfim, as artes, vivem a apoteose do sentimento. Tudo é muito pessoal e as emoções dominam o cenário, sempre muito intenso. Nesse post quero acompanhar com vocês, três momentos musicais que transmitem essas sensações apaixonadas, nostálgicas e embriagantes que determinam o Romantismo.
Comecemos ouvindo o primeiro movimento da Sinfonia nº 5 de Ludwig Van Beethoven, ele que foi um ícone do seu século e um vanguardista das harmonias. A 5ª Sinfonia é também chamada de "Destino", numa alusão às quatro notas que se repetem como motivo melódico em toda a obra. Dizem por aí que essas notas foram inspiradas por uma batida à porta do mestre Beethoven, que disse: "Assim nos chama o destino..."
Nessa sinfonia, ele consegue transmitir toda a fúria das paixões e das arrebatadoras transformações
revolucionárias.
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Em seguida, eu lhes convido a ouvir "Todas elas juntas num só ser" do álbum InCité, de Lenine. Nessa canção, são citadas variadas musas inspiradoras dos compositores dos últimos tempos, porém, o poeta coloca a sua própria musa acima de todas elas, num claro arrebatamento romântico.
Se para mais nada servir, pelo menos você vai conhecer as musas das celebridades da música e da poesia de uma vez só... De maneira bem-humorada, a própria musa é enaltecida e colocada num pedestal de idealização. Quem disse que o cerne do Romantismo ficou ultrapassado? "Só você que é todas elas juntas num só ser..."
E, por fim, mas não esgotando o repertório da nossa MPB que apresenta características do Romantismo, vamos ouvir a deliciosa canção "Você é linda", de Caetano Veloso. Aqui, a idealização da mulher e sua caracterização como um ser quase divino nos remete às principais características da produção literária do Romantismo. Linda música, linda poesia e que faz o eu-lírico mais feliz por amar uma pessoa assim.


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